QUEM OU O QUÊ IMPEDE SEU SUCESSO?
Você mesma!
Mate esse velho “você”. Depois, deixe nascer um “você” renovado, cheio de determinação, livre das amarras, do medo e da falta de esperanças.
Você se lembra do que prometeu a si mesma no início do ano? Duvido que não tenha estabelecido uma meta, feito uma daquelas promessas típicas de Ano Novo... E então, cumpriu? Se a resposta for afirmativa, você merece meus parabéns. Pena que todas não possam dizer o mesmo. Verdade. O que mais vejo por aí é gente triste se queixando de fracasso nesse quesito. É sempre assim, a gente traça um rumo, elabora um plano e, então, aparece alguma coisa ou alguém para atrapalhar. Por exemplo, você decide que vai correr no parque todo dia de manhã. Mas, bem no dia em que vai começa cai aquele toró. Correr na chuva é pedir demais, não dá pra encarar, né? O pior é que no dia seguinte, você já perdeu o pique e não quer mais saber de se aventurar num jogging saudável...
Mesmo quando o compromisso é outro, como o de dar uma trégua ao bolo de chocolate e se alimentar de forma mais saudável, alguma coisa acontece e sai tudo errado. Quer ver? Basta o namorado (aquele ingrato!) lhe dar o maior fora para você quebrar na hora o juramento. Afinal, não é possível superar a dor-de-cotovelo sem um delicioso bolo de chocolate, não é mesmo?
Olha, sinceramente eu sugiro que você dê um jeito em quem está atrapalhando o seu sucesso. O que me faz lembrar de uma história... Dizem que havia uma empresa que estava indo quase à falência. E todos se queixavam da rotina e da falta de oportunidades de crescimento.
Até que, um dia, os funcionários encontraram, logo na entrada da empresa, um cartaz em letras graúdas com os dizeres: “Faleceu a pessoa que impedia seu crescimento na empresa. O velório está sendo realizado no salão social”. De imediato, o sentimento foi de surpresa: “Morreu alguém da empresa!” E logo depois, veio a pergunta: “Mas quem era esse infeliz que estava me atrapalhando?” No centro da sala, as pessoas faziam fila para ver o falecido. Abaixavam-se, curiosas, e depois saíam desconcertadas, em absoluto silêncio, com uma expressão de susto e profundo pesar. No caixão, havia simplesmente um espelho. Todos enxergavam-se a si mesmos.
Aposte em você!
Isso significa dizer que, se existe alguém que pode atrapalhar os seus planos, esse alguém é você. Da mesma maneira que, se há uma pessoa no mundo capaz de levar você para a frente, essa pessoa não é outra senão você. Mas não esse você como é hoje. Estou falando de outro “você”. Um “você” renovado, livre das amarras, do medo, da falta de esperança. No entanto, para esse novo ser vir à tona, é preciso enterrar o velho. Por isso, eu aconselho que mate esse velho ser, sem dó nem piedade. E, então, despeça-se dele. É difícil abandonar velhos hábitos, velhos vícios, velhos preconceitos... Mas, depois que o luto passar, assuma uma vida nova, vibrante e ativa. Note bem: eu não estou sugerindo que tente ser o que não é.
De jeito nenhum, pois a falsidade nunca é duradoura, prova disso são essas promessas de Ano Novo que se sucumbem nos primeiros meses... Sugiro apenas que você tente extrair de si mesma a melhor pessoa que puder com aquele poder de transformação que todo o mundo tem. Tenha a certeza de que, dentro de cada uma de nós, há sempre algo novo e precioso, esperando somente uma oportunidade para vir à luz.
Fonte : Dieta Já: Luculia Diniz
Stress Engorda !
Acredite ou não, nem toda gordura surge da mesma forma. Segundo Elissa Epel, uma pesquisadora do Departamento de Psicologia da Saúde da Universidade da Califórnia.
em São Francisco, há dois tipos básicos de gordura: a gordura visceral, que é acumulada no abdômen e que forma uma camada em torno dos órgãos internos, e a gordura periférica, que é armazenada logo abaixo da pele.
Embora a gordura periférica possa não parecer atrativa (ela é responsável por aquelas protuberâncias nos quadris e coxas), representa menos risco para a saúde do que a gordura visceral. O porquê disso não está claro, mas estudos mostram que pessoas com gordura visceral também têm um risco maior de sofrer de doenças cardíacas, diabetes, colesterol alto e outras doenças. Sua herança genética e tipo físico afetarão a qualidade e a quantidade de gordura que você terá, mas outros fatores influenciam também.
Epel descobriu que as mulheres tendem a armazenar mais gordura na região mediana do corpo quando estão sob tensão. A razão parece ser que, quando o corpo está estressado, produz índices mais altos de hormônios relacionados ao estresse, como cortisol e adrenalina.
“Anatomicamente, essa gordura visceral é muito sensível aos hormônios”, diz Epel. “Ela tem mais receptores para hormônios como o cortisol. Se você tem muito cortisol circulando no corpo, isso ativa as trilhas de armazenamento de gordura e estimula seu corpo a armazenar em maior grau esse tipo de gordura.” O resultado é que, se você está constantemente sob tensão e seu corpo está produzindo níveis acima do normal de hormônios ligados ao estresse, você pode engrossar no meio do corpo, porque gordura visceral está sendo depositada no abdômen.
Perceba que, se uma pessoa está acima do peso, provavelmente vai armazenar gordura extra no corpo todo, inclusive no abdômen. Se uma mulher é razoavelmente magra, porém, e tem muita gordura abdominal, precisa prestar mais atenção à causa disso. Se for geneticamente predisposta a armazenar gordura nessa área (se a sua mãe tinha barriga, ela provavelmente também terá), mas o estresse também pode ser um fator contribuinte.
“Esta é uma razão a mais para prestar atenção ao estresse em nossa vida em termos de controle de peso”, explica Epel. “Não é apenas uma simples fórmula de calorias ingeridas e calorias gastas. O ambiente hormonal pode influenciar o local onde o corpo coloca a gordura.”
ESTR ESSE E SONO
A reação de “fugir ou lutar” se refere à maneira como o corpo é mobilizado em conseqüência do estresse. Como o sistema cardíaco, o sistema respiratório e o sistema nervoso central são acelerados e se preparam para a ação, requerem mais combustível. “Nesse sentido, o corpo é como uma máquina”, diz Hall. “Ele precisa de combustível,que, no caso dos seres humanos, é o alimento. E o melhor alimento a ser ingerido durante uma reação de emergência é o que é mais rapidamente convertido em açúcar no sangue: os carboidratos.”
Infelizmente, os fatores estressantes de hoje geralmente não requerem combustível extra para serem combatidos. Portanto, aquelas calorias extras são armazenadas sob a forma de gordura. O problema com o estresse crônico é que ele pode provocar esse tipo de reação continuamente, e levar a um impulso constante para comer. “É aí que está o problema”, diz Hall. “Ainda sentimos aquele desejo voraz de ingerir comida, o que não teria sido problema na época em que passávamos muitas horas por dia envolvidos em atividades físicas.
Contudo, o estresse também pode suprimir nosso apetite. Isso ocorre por causa do Fator Libera- dor da Corticotrofina (sigla em inglês, CRF), que é uma das primeiras substâncias químicas produzidas em resposta ao estresse. O CRF inicialmente inibe o apetite e está associado com o sentimento de ansiedade.
Se você de repente sentir a necessidade de comer, mas souber que é resultado do estresse e não de uma fome física, Hall sugere fazer algumas flexões ou subir um lance de escadas. Isso produzirá pequenas quantidades de CRF que ajudarão a diminuir o apetite. Comer algo de baixo valor calórico (por exemplo, frutas ou verduras) também pode permitir que você reaja ao impulso sem quebrar a dieta. Em vez de se punir por ter comido, passe um pouco mais de tempo na academia. “Reconheça que em ocasiões de estresse você está reagindo a sugestões biológicas naturais que terão uma tendência de fazer você comer um pouco mais, diz Hall.
A FOME DO CÉREBRO
Você recorre a massas ou pizza quando está se sentindo ansioso ou deprimido? Talvez esteja com falta de serotonina, uma substância química do cérebro que tem sido associada à depressão. A falta de serotonina também pode desencadear a vontade de ingerir carboidratos. “Quando você ingere carboidratos, isso na verdade pode resultar numa restauração do nível de serotonina ao normal”, diz Hall. “É em essência uma forma de automedicação.”
Contudo, esta abordagem está longe de ser segura. Se o seu corpo não conseguir converter os carboidratos em serotonina, você pode comer o tanto de massas que quiser que irá mudar apenas o perfil de seu corpo, não o perfil de sua mente. Mas, se você parece nunca ingerir carboidratos o suficiente, é melhor verificar o assunto com seu médico.“É importante que as pessoas compreendam que seu desejo por certos tipos de alimentos nem sempre é despertado pela busca do prazer”, diz Hall. ‘Às vezes, há algo no cérebro lhe dizendo que é preciso consertar um desequilíbrio químico.”
Parte da razão pela qual o estresse afeta os hábitos de comer pode ser a necessidade de consolo, diz Joy Bauer, nutricionista e autora do livro The 90/10 Weight—Loss Plan (O Plano 90/10 de Perda de Peso). “Quando se está estressado, as inibições ficam reduzidas. As pessoas não têm a mesma força de vontade para fazer escolhas inteligentes de alimentação”, explica Bauer. “Elas também tendem a usar o alimento para se anestesiarem e como uma forma de se sentirem bem. As pessoas tendem a associar o estresse com o serem boazinhas para si mesmas, e então interpretam isso como significando que de vem tomar uma série de liberdades com a alimentação, que normal mente não tomariam.”
Por isso, podem comer alimentos ricos em amido ou açúcar, como bolos, ou em gordura e sal, como bata tas fritas industrializadas. As pessoas sob pressão também procuram consolo em alimentos como sorvetes, doces e pizza. “Os alimentos usados como consolo tendem a ser aqueles que lembram a nossa infância, quando o peso, as calorias e a saúde não eram uma questão importante”, diz Bauer. “São alimentos livres de inquietações e alimentos que geralmente não nos permiti mos comer sem sentir culpa.” O problema é que eles freqüentemente têm alto conteúdo de calorias e gorduras, e comemos uma quantidade maior do que deveríamos.
As mulheres muitas vezes usam a comida como distração ou para superar sentimentos de solidão, de pressão ou ansiedade. “Elas falam sobre o sentimento de vazio e usam a comida para preenchê-lo”, co menta Bauer. “Por exemplo, pessoas que estão em casa sozinhas no sábado à noite e que estão deprimi das, entediadas ou solitárias, tomam meio litro de sorvete. Elas usam a comida para anestesiar as emoções com as quais não desejam ou não sabem lidar.”
O QUE FAZER
Como se sentir no controle? Cuidando de si mesma e fazendo coisas como comer de maneira saudável. Tire tempo para se exercitar e mantenha alto seu nível de energia, em
vez de tentar fugir dos problemas através da comida. “Ninguém se sente no controle quando, durante uma situação de estresse, está comendo o terceiro pacote de bolacha recheada”, acrescenta Bauer. “Quando você come corretamente e se exercita, isso libera sua mente para lidar melhor com o estresse. Ela fica mais clara pelo fato de você não estar se empanturrando continuamente de comida inútil e ali mentos gordurosos.”
Lembre-se também de que restringir severamente as calorias só aumenta a tensão em que você se encontra.”Você não pode comer de mais e não pode comer de menos. Você precisa investir em algum tipo de equilíbrio.”
Se você está se sentindo ansiosa, sobrecarregada ou tensa, procure outras opções, em vez de comer. Escreva ou telefone para uma amiga. Faça anotações em seu diário. Passe alguns minutos lendo uma passagem favorita da Bíblia ou fazendo orações. Tome um banho ou saia para dar uma voltinha. Ou coloque alguma música favorita e se concentre nela.
Se você notou que está ganhando peso, examine seu estilo de vida para ver se é ele o culpado. Talvez você só precise cuidar mais de sua dieta ou exercitar-se mais. Ou talvez seja hora de dar uma desacelerada. Lembre-se de que, embora o estresse realmente possa fazer você engordar, não precisa ser assim. Desenvolva maneiras efetivas de li dar com o estresse.